quarta-feira, 25 de abril de 2012

Desenvolvimento das construções


Dos lagares que chegaram aos nossos dias, os mais antigos são os que ficam junto à ponte Velha, o do Alcaide-Mor e o do Secretário.
 Lagares do Alcaide-Mor e do Secretário.

Os Lagares da Cruz e de Martim Teles nasceram quando o Infante D. Henrique era governador da Ordem de Cristo, no século XV.


Até 1912 estavam nos lagares os três símbolos de D. Manuel : a esfera armilar, a cruz de Cristo e o escudo nacional.

Lagar de Martim Teles, com a esfera armilar na fachada.

 O lagar da Cruz, demolido em 1912.
Esta imagem mostra um conjunto de homens a desassorear a Levada, retirando a areia que se ia acumulando.

Logo no início do século XX, Tomar foi a 5ª cidade do país a ter eletricidade. Em 1912, para alargar a central elétrica, o lagar da Cruz foi demolido.
          A “fábrica da luz eléctrica”, como era chamada, foi comprada por Manuel Mendes Godinho.


 Ainda no século XV surgiu mais um lagar, o Novo.


Lagar Novo, com o escudo nacional na fachada.



Para veres uma imagem a 360º dos lagares, clica aqui.

No reinado de D. Manuel foram ampliados os lagares da Ribeira Velha que passaram a chamar-se d’El Rei, dando o nome ao conjunto dos lagares. Foram demolidos em 1912.
No mesmo local foi erguida a moagem “A Portuguesa”, então construída por Manuel Mendes Godinho.
Moagem “A Portuguesa”


Atualmente, o conjunto dos lagares d’El Rei está a receber grandes obras e vai aqui funcionar o Complexo Museológico da Levada.

Os lagares vistos do terraço da moagem “A Portuguesa”, 2011. São visíveis as obras para a instalação do Complexo Museológico da Levada.





Os antigos lagares, a central eléctrica e as moagens, vão transformar-se num espaço museológico, além de uma sala polivalente e área administrativa.






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